Filhos e carreira
Para que esta fase seja vivenciada com maior tranquilidade, o melhor é se conscientizar que se trata de algo transitório e, muitas vezes, necessário. Definido, ao longo do período de licença, que o emprego deve ser mantido, o caminho é seguir em frente.
Se, por um lado, a convivência diária como bebê é tudo que se quer nesse instante, por outro, seu lado racional precisa entrar em ação: se o seu emprego é vital para o sustento da família, o que de bom sua carreira pode proporcionar tanto a você quanto ao seu filho?
A trajetória profissional bem-sucedida (sem culpa) garante à mãe maior segurança, melhora o relacionamento interpessoal, autoconfiança, autoestima, além da renda necessária para seu sustento e para realização de objetivos no curto, médio e longo prazo.
Em contrapartida, a mãe segura e realizada oferece ao filho momentos de convivência de extrema qualidade. Quantos casos você já viu de mães que não trabalham e que são completamente ausentes em relação aos filhos?
Capriche na logística
No seu trabalho, volta e meia você precisa acomodar situações, organizar tudo ao seu redor, certo? Pois assuma a condição de gestora da sua vida pessoal e planeje-se, para esquematizar tudo em sua casa, de forma que possa trabalhar sossegada.
Este é o ponto de partida: organizar tudo ao máximo para que se sinta segura em deixar seu filho com outra pessoa! Procure iniciar o processo de adaptação um ou dois meses antes de retornar ao trabalho.
Você não está sozinha e a responsabilidade não é apenas sua. Envolva seu parceiro nesta jornada! Afinal, como papai ele tem todo o dever, e direito, de vivenciar isso também. As vovós, com toda a experiência de vida, são fundamentais neste processo e podem contribuir muito nessa transição.
Analise prós e contras de deixar o bebê com familiares, aos cuidados de uma babá ou em um berçário. Você vai ouvir muitas histórias bem ou mal sucedidas. Descarte as que não forem úteis e construa a sua!
Consulte o pediatra e aconselhe-se com ele quanto à alimentação do bebê e como continuar amamentando seu filho, se esta for sua vontade.
Cuide de você
Fuja da culpa, entenda que milhares de mães passam por este conflito e veja a situação como um “problema bom”: afinal, você atravessa este dilema porque tem um emprego e porque tem um bebê!
Procure formas de ficar bem, fuja das conversas que lhe deixam desanimada em relação a isso e planeje seu tempo em família: curta ao máximo esses momentos, abdique de tarefas que possam atrapalhar seu tempo livre e dedique-se, com alegria, a essa etapa. Assim, você vai encarar com maior leveza as noites mal dormidas e aquela pontinha de tristeza comum aos fins de domingo.
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