Dicas para regularizar dívidas
Tenha muito cuidado com soluções milagrosas de crédito. Tudo tem um custo e o dinheiro emprestado deverá ser pago em determinado prazo e com correção, calculada pelas taxas de juros.
Dívidas em excesso podem se tornar um verdadeiro pesadelo para os consumidores. Em alguns casos, as pessoas que não têm como pagá-las acabam adotando medidas desesperadas para sair das listas de maus pagadores. Poucos, no entanto, conhecem os riscos de agir por impulso neste momento.
Seu equilíbrio é sua maior segurança
Tenha ciência da situação e mantenha a calma, para levantar o maior número de alternativas, avaliá-las com cautela e então efetuar suas escolhas.
No mercado, existem instituições financeiras que oferecem crédito mesmo para quem está com dívidas inscritas nos serviços de proteção ao crédito. Os juros desses empréstimos, no entanto, costumam ser mais altos. O consumidor deve se preocupar em fazer as contas antes de optar por esse recurso e não aceitar um empréstimo a qualquer preço, só para sair do sufoco.
Para que as parcelas caibam no bolso, é comum que essas instituições financeiras ofereçam prazos maiores de pagamento. Ainda que, à primeira vista, esta possa lhe parecer a solução, é importante lembrar que, quanto mais longo o empréstimo, maiores os juros a serem pagos.
Algumas empresas também aproveitam o momento de desespero do consumidor e oferecem serviços para ajudá-lo a quitar suas dívidas. Neste caso, é preciso ponderar se realmente vale a pena contratar o serviço e se a empresa é realmente séria.
Muitas vezes, o contrato proposto por essas empresas não é claro o suficiente em relação ao custo dos serviços prestados. E mais: o serviço prometido nem sempre é executado ou concluído.
Para se precaver, o consumidor deve exigir que, no contrato, haja uma descrição detalhada dos preços do serviço, dos prazos para sua realização e do que acontece se o nome do consumidor não for retirado da lista de maus pagadores. Antes de pagar pelo serviço, exija a entrega de comprovantes, protocolos e certidões de que comprovem que tudo saiu como prometido.
Evite pedir empréstimo à família
No desespero, alguns consumidores também optam por pedir dinheiro emprestado aos familiares e amigos. O problema é que será criada uma nova dívida que também pode não ser paga se o consumidor não aumentar as receitas ou reduzir as despesas.
Nesse caso, há um grande potencial de conflito com a pessoa que decidiu ajudar. Então o consumidor simplesmente estará trocando um problema por dois.
Outra opção que deve ser evitada é a penhora de joias de família, principalmente quando aquele bem não pertence apenas ao devedor. Todas essas alternativas podem, de alguma maneira, dar mais tempo para que a pessoa possa organizar sua vida financeira. Mas, sem adotar um planejamento financeiro capaz de reequilibrar as contas, é provável que os velhos problemas retornem no futuro.
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