Dicas de segurança para viagem
As opções mais comuns aos viajantes são: papel-moeda, cartão de crédito e débito, cartão pré-pago e traveller checks (cheques de viagem).
Cartão de crédito e débito, cartões pré-pagos e cheques de viagem são mais seguros do que carregar dinheiro vivo, mas é sempre bom ter uma quantia de papel-moeda em mãos, principalmente no início da viagem, na chegada ao destino, para gastos pequenos e extraordinários, como táxi, telefonema, gorjetas etc.
Segue abaixo uma lista com as opções de meio de pagamento mais utilizadas pelos turistas. Confira:
Dinheiro vivo
Compre a moeda estrangeira em casas de câmbio, pagando a cotação de compra da moeda "turismo". As moedas mais utilizadas por brasileiros que vão para o exterior são o dólar e o euro. Mesmo que o seu país de destino trabalhe com outra divisa, não vale a pena comprá-las por aqui, pois sua cotação tende a ser elevada, em razão da pequena oferta.
Para comprar moeda local, leve dólar ou euro em cada país e troque, à medida que precisar. No aeroporto, troque apenas a quantia necessária para as despesas iniciais: lembre-se que os locais de grande circulação de turistas, como aeroportos e hotéis, não possuem uma boa cotação na hora do "câmbio" e você pode perder dinheiro.
Se o papel-moeda é aceito sem restrições em qualquer lugar de qualquer país, por outro lado apresenta um risco de você ser roubado. Outro ponto importante a analisar, e pesquisar: as operações de câmbio incorrem em cobrança de taxa que varia entre cada instituição, podendo ser fixa ou um percentual sobre a operação.
Cartão de crédito
Aqui você precisa de duas coisas: de um cartão de crédito internacional e de uma boa dose de controle! A grande maioria dos estabelecimentos aceita o plástico. Além disso, se, na hora de comprar a passagem, você optar pelo pagamento com cartão, informe-se sobre as facilidades que pode ter.
Na hora de pagar a fatura, vale o câmbio da data de fechamento. Caso a moeda oscile para cima ou para baixo, você pagará ou receberá a diferença na fatura seguinte. Por isto é importante não gastar demais, pois se o real se desvalorizar frente ao dólar, você corre o risco de ter que pagar bem mais pelas suas compras.
Lembre-se que, se o dólar não for moeda oficial do País, a conversão acontece duas vezes: primeiro para dólar e depois para real. Nisto, você será tributado duas vezes em Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), uma sobre o valor da compra e outra sobre as conversões cambiais.
Cartão de débito
Alguns bancos emissores permitem o uso do cartão de débito para realizar compras no exterior, podendo ser cobrada tarifa de transação a critério de cada banco emissor. Para isso, antes de sair de casa, verifique com o seu banco se este serviço está disponível.
Você pode também sacar dinheiro com cartão de crédito ou débito, o que é importante para o caso de uma eventualidade. Mas é preciso, para isso, pedir ao banco que habilite o serviço para você, no caso dos cartões de débito, caso o mesmo seja vinculado a uma rede internacional de pagamentos. Mesmo que não vá usar, é bom você poder contar sempre com uma segunda alternativa em situações de aperto.
Cartão pré-pago
Trata-se de um cartão magnético, conhecido como TravelMoney, que o turista compra no Brasil, já carregado com a quantidade em dinheiro que pretende levar. Ao receber o cartão, o passageiro passa a ter uma senha, com a qual poderá fazer saques em diversos países, além de poder utilizá-lo para fazer compras de forma conveniente, rápida e segura.
Os saques são feitos nos caixas eletrônicos em moeda local, à taxa de câmbio do dia. Estes cartões proporcionam segurança e evitam o desconforto de estar levando dinheiro em papel moeda.
Traveller checks
Bastante comuns nas viagens ao exterior, os travellers checks são uma forma segura de levar dinheiro para a viagem, pois seu real valor só é reconhecido depois que você o assina.
Quando você os adquire no banco (mediante a apresentação de RG, CPF, passagem aérea e passaporte) deve assiná-los e, na hora de trocá-los, no país de destino, é pedida uma nova assinatura. Os valores variam de acordo com a moeda escolhida, e atualmente é bem comum comprar cheques de viagem em euro ou libra esterlina, além do tradicional dólar.
A desvantagem é que existe a cobrança de taxa sobre a operação, variável entre as instituições, e há também limitação do valor de compra. Por outro lado, é mais seguro que dinheiro em espécie e bem aceito em diversos locais. Além disto, se você for roubado, a emissora pode reembolsar o valor perdido por você. Sem dúvidas, um alívio a mais.
Cobrança de IOF
Na hora de escolher a modalidade de pagamento de suas compras no exterior, esteja atento à cobrança de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) nas seguintes alíquotas:
- Compra de moedas estrangeiras – 1,1%
- Cartão de débito, saques no exterior, cartão de crédito e pré-pagos – 6,38%
Para mais informações sobre IOF, acesse:
http://idg.receita.fazenda.gov.br/acesso-rapido/tributos/IOF
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