Como fazer a conversão da moeda?
Tenha por hábito fazer a conversão automaticamente, acompanhando a cotação da moeda do local de destino. E como se calcula? Por exemplo: vamos considerar a cotação do Euro no dia 16 de junho: R$ 3,67. Para saber, em reais, o preço de um produto que custa 10 Euros, basta multiplicar: R$ 3,67 x 10. Portanto, um produto que custa 10 euros, no Brasil custa R$ 36,70.
Na hora das compras
Como você vai utilizar, durante a viagem, o dinheiro do país de destino, seja em papel, traveller check, cartão pré-pago ou cartão de crédito, tudo parecerá "barato", se você simplesmente incorporar a moeda do país e esquecer da conversão em Real a cada aquisição.
É recomendável ter atenção também aos centavos na hora da compra. Se, em Reais, já temos o hábito de considerar que um produto de R$ 15,99 custa R$ 15 (arredondamos sempre os preços para baixo), é natural cometer o mesmo erro ao efetuar o pagamento de uma compra em outra moeda.
No entanto, o efeito em seu bolso se torna ainda maior, ao fazer a conversão da moeda do país de destino para Reais.
Outro dado importante: na hora de pagar suas contas com cartão de crédito, lembre-se que a fatura deverá ser paga em Reais, na referida data de vencimento, porém a conversão será baseada no valor da compra com a moeda de destino, convertida pelo câmbio do dia do pagamento!
A cotação que vale não é a do dia do compra, mas sim a do fechamento da fatura. Com isso, a despesa do consumidor pode aumentar ou diminuir de acordo com a variação da moeda. No Brasil, as transações em moeda estrangeira são convertidas para dólar, para depois serem transformadas em real. Ou seja, se a compra for feita em libra, vai fazer a mudança para dólar primeiro, para depois convertê-la em real.
Ainda no caso do cartão de crédito, há outra possibilidade, porém restrita a poucos bancos emissores por enquanto. Por meio da Circular nº 3.813, de 23/11/2016, os bancos foram autorizados pelo BC (Banco Central) a oferecerem aos clientes a possibilidade de “travar” o câmbio no dia da compra no exterior, evitando surpresas negativas com a oscilação da moeda. Para isso, o consumidor comunica seu banco que quer mudar a forma de conversão cambial.
A mudança facilita o planejamento do turista, que passa a saber, na data da compra, o valor exato que vai pagar pelo produto ou serviço, em reais, quando chegar a fatura. Mas, corre também o risco da oscilação: se o dólar baixar na data da fatura, ele vai pagar o preço da compra, na cotação anterior (que foi mais alta).
Cada banco emissor é livre para oferecer ou não essa opção.
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